terça-feira, 10 de março de 2009

Vou te dar muita pressão! - Parte II


Como agilizar (e salvar) a sua vida, evitar desperdícios e experimentar novos sabores usando... Pressão!

Secagem nada mágica


Alguém já se perguntou por quê as roupas secam no varal mesmo quando estão na sombra? Eu nunca tinha me perguntado, e precisou meu irmão questionar isso pra eu perceber que não fazia nenhum sentido. Como a água virava vapor, se ela não estava a 100 °C?
Agora que já falamos sobre pressão de vapor, fica fácil responder. As moléculas de água tendem a escapar da fase líquida para a vapor, até que a pressão de vapor máxima seja atingida. Como as roupas estão ali, ao léu, nem um pouco isoladas, aquelas moléculas escapam para o infinito e além, e nunca vai haver moléculas o suficiente em contato com a água na roupa para que o equilíbrio seja atingido e ela pare de evaporar! Por isso, a água vai evaporando continuamente, na tentativa de atingir esse equilíbrio.
Considerando isso, dá pra entender também por que em dias de chuva ou com muita umidade no ar as roupas demoram mais pra secar. Porque uma maior umidade no ar significa mais moléculas de água em vapor em contato com a água nas roupas.
E por quê quando venta elas secam mais rápido? Porque você está afastando as moléculas que foram para a fase vapor mais rapidamente do líquido!

Refri pra que te quero


Nesse calor infernal que tá fazendo aqui em São Paulo, de vez em quando tem rolar um refrigerante. A saúde que me desculpe, mas na hora do desespero eu deixo o suco de lado e quero mesmo é um refrigerante quase congelado!
Mas convenhamos, tirando as pessoas que (por algum motivo que eu jamais vou entender) gostam de refrigerante sem gás, é altamente frustrante abrir a garrafa de 2 litros e descobrir que ele se foi!
Quando você compra o refrigerante, se você apertar aquela parte da garrafa que não tem líquido, vai perceber que ela está dura. Claro, existe gás (carbônico, nesse caso) ali dentro, fazendo pressão. Quando você abre, e faz aquele barulhinho legal, o gás escapa quase todo da garrafa. Então você se serve, e fecha a garrafa. O gás carbônico vai começar a escapar do refrigerante, para o espaço sem líquido dentro da garrafa, até conseguir a pressão de equilíbrio (uma pressão suficiente para manter o resto do gás dissolvido no refrigerante; lei de Henry, people!). E toda vez que você abre a garrafa para se servir, o ciclo se repete.
Agora pense: quanto mais espaço sem líquido dentro da garrafa, mais gás terá que sair do refrigerante para se atingir a pressão de equilíbrio, certo? A solução (nem um pouco prática, mas eficiente) para seu refrigerante não perder o gás é, toda vez que você tirar uma certa quantidade de refrigerante da garrafa, transferir o resto do líquido para uma garrafa menor, onde sobre a menor quantidade possível de espaço sem líquido. E fechar bem!, claro, senão não adianta.

Continua no próximo post... (mel dels, vai ter uma Parte III!)





3 comentários:

T disse...

Quanto ao refrigerante eu uso uam solução prática e eficiente, mas ela é esteticamente horrivel :b.

É simples, só amassar a garrafa até o refri ficar perto da boca.

Juliana. disse...

Putz, seu irmão faz a mesma coisa...

Rafael "rafcor" Corradi disse...

Bom post, mas quanto à garrafa, não amasso de jeito algum, fica feio e parece coisa de velho!